segunda-feira, 15 de agosto de 2011

APOMETRIA, PASSES E PRÁTICAS DE HARMONIZAÇÃO DA AURA:

Por Dalton Roque

Os que preferem o método clássico de doutrinação religiosa entronizado ao longo do século XX, nos centros espíritas e espiritualistas brasileiros, criticam a Apometria porque esta não “evangeliza” o espírito obsessor. Todavia, em complexas obsessões espirituais a tentativa de “evangelizar”, “sensibilizar” ou “conscientizar” o espírito obsessor não surte efeito. 

Evangelizar magos negros é tão eficaz quanto ensinar lições de fraternidade a um psicopata.

Seria “mais fraterno” deixar os pacientes com os chips trevosos e os magos negros e seus asseclas soltos, fazendo o que fazem?

Analogamente, seria mais fraterno nossos policiais não portarem armas de fogo, pois podem ferir os bandidos que nos assaltam e nos matam? A correlação é a mesma.
 
Talvez fosse mais fraterno abandonar a ortodoxia da pureza doutrinária, intransigente e radical. Talvez fosse mais fraterno não discriminar a Umbanda e suas entidades como “inferiores” ou “primitivas”. Talvez fosse mais fraterno abandonar o sentimento de superioridade teórica baseado nos conhecimentos espíritas e espiritualistas. Talvez fosse mais fraterno democratizar o acesso ao conhecimento espiritual além de distribuir comida.

Talvez fosse mais fraterno menos proselitismo religioso e mais esclarecimento espiritual. Melhor ensinar a pescar a dar peixe a vida inteira.
 
A Apometria é mais fraterna por ser mais eficaz. Atua no cerne da obsessão, com visão de conjunto. Sim, toda cura é uma autocura e depende da reforma íntima do paciente – mas isso é válido em qualquer situação. Não podemos ignorar técnicas avançadas em prol da “pureza doutrinária”. Associemos as boas técnicas à elevada ética e cosmoética, considerando as peculiaridades de cada contexto.
 
Acostumados ao método da doutrinação evangélica, teme-se a mudança. Porém, servir significa pensar em como melhor amparar a humanidade, ainda que tenhamos de sacrificar nossos condicionamentos e preconceitos.

O misterioso não está na Apometria, mas na falta de entendimento desse processo. O ser humano teme e repele o que não entende. A principal característica da Apometria radica na abrangência de sua assistência espiritual. A Apometria investiga o corpo astral do paciente, seu habitat (ambiente doméstico e/ou profissional), obsessores locais e não-locais (baseados em outros níveis do umbral). É muito mais poderosa que o passe e a doutrinação convencionais. Detecta e retira equipamentos extrafísicos mecânicos e eletrônicos (paratecnologia) do psicossoma (corpo astral) dos pacientes. Só não dá suporte psicológico, o qual nem o passe e nem o auxílio fraterno dão. Muitos casos só são resolvidos por meio de boa terapia e leituras que ensejem maior autoconhecimento e auto-enfrentamento.

Os passes não são meios suficientes nem instrumentos exclusivos para a retirada de chips extrafísicos dos pacientes.

Na retirada dos chips extrafísicos a Apometria é bastante eficaz, secundada por outros métodos, a depender do caso concreto, inclusive do paciente. Exemplo: em determinadas circunstâncias, remédios homeopáticos de alta potência destroem ou descolam equipamentos extrafísicos aderidos à aura ou ao psicossoma do paciente.

As práticas bioenergéticas (exercícios efetuados com os chacras e potencializados com mantras), se efetuados com regularidade e disciplina, podem ser eficazes na retirada desses equipamentos extrafísicos.
Quem já efetua essas práticas, dificulta a inserção de quaisquer equipamentos astrais negativos em suas auras e psicossomas.

Há uma prática bioenergética chamada “MBE” (mobilização básica energética – bastante eficiente na destruição de implantes de paratecnologia negativa. Mas para nenhum caso existe regra, “receita de bolo”. Depende de suas brechas cármicas, de seus pensenes (pensamentos, sentimentos e energias), de suas intenções e da disciplina espiritual. A maioria da humanidade é imatura consciencialmente (crianças espirituais): não lê, não estuda, não faz práticas bioenergéticas, não investe na reforma íntima, ora com a boca e só pede sem agradecer. Se faz um, não faz o outro e vai vivendo. Há os que acreditam em tudo que vem da New Age e há os que duvidam de tudo. “Os extremos se tocam.” (Hermes Trimegisto).

Embora a maioria se regozije da inércia e da ignorância conscienciais, nada pára nem desacelera uma minoria de seres lúcidos e operosos, que, contra a maré das futilidades sociais, do ceticismo dogmático, da fé irracional, da ciência sem consciência e dos interesses econômicos dos impérios teológicos, faz o seu trabalho com dignidade, mantendo elevada a sintonia espiritual, ombro a ombro com seus mentores extrafísicos e espíritos de luz.
É mais cômodo negar do que entender. 

A Apometria veio para ficar.

Um comentário:

  1. Parabéns Dalton.
    Gostei de suas argumentações. Realmente a crítica deve partir apenas de quem estudou e conhece o assunto em sua plenitude. A "crítica" sem o conhecimento que a embase, é apenas uma opinião. E opinião cada um tem a sua.

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