segunda-feira, 15 de agosto de 2011

MAGNETISMO E PASSE:

CONSIDERAÇÕES E CONCEITOS:

Historicamente, a terapia magnética pode ser considerada como uma das mais antigas formas de curar que a Humanidade conheceu.

Em “Desobsessão e Apometria”, Vitor Ronaldo Costa orienta que “os fenômenos magnéticos servem de alicerce às manifestações espíritas; e a interligação é tão acentuada que se torna impossível falar de um sem mencionar o outro. Desde tempos imemoriais, o magnetismo humano tem sido o instrumento de excelência, implícito nos procedimentos não ortodoxos, voltado para os campos da cura. A imposição de mãos, com a finalidade de se obter o alívio das dores humanas, tanto era praticado no velho Egito quanto na Palestina contemporânea de Jesus.”

A partir do Século XVIII, com o advento da Doutrina Espírita e estudos do médico alemão Franz Mesmer, o magnetismo passou a fundamentar todo o acervo de fenômenos mediúnicos, analisados por Allan Kardec.

Dentro desse contexto, falar em fluídos, mediunidade, passe, água fluidificada, preces e irradiações – e, inclusive, em Apometria – é falar em Doutrina Espírita conciliada a técnicas fundamentadas no magnetismo.

Para compreender magnetismo, basta entender que, quando duas mentes entram em sintonia - uma de forma ATIVA e outra de forma RECEPTIVA – cria-se uma corrente mental fluídica, cujo efeito permite que o ATIVO exerça influência sobre o RECEPTIVO. Daí, o conceito: Magnetismo é o processo através do qual um indivíduo – na condição de emissor – transmite energias capazes de atuar sobre todos os Corpos Sutis de outro indivíduo; agora na condição de receptor.

Trata-se, portanto, de uma transfusão energética, em âmbito psico-físico; e que resulta na troca de elementos vivos e atuantes; representando recurso fundamental no equilíbrio e harmonização do Perispírito.

É muito importante lembrar aqui, que o caráter benéfico ou nocivo dessa transfusão energética vai depender da qualidade da vibração, gerada pela força mental empregada pelo emissor.

No âmbito da Doutrina Espírita, evidencia-se a tendência de conciliar a prática magnética com o sentimento de religiosidade; embasado nos ensinamentos do Evangelho: “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Daí de graça o que de graça recebestes.”

Há quem pense, entretanto, que com essas palavras, Jesus estava concedendo a seus discípulos, poderes especiais para operar curas, aparentemente, miraculosas. Puro engano. Ele estava apenas alertando para uma potencialidade adormecida em nós. E que só cabe, unicamente, a nós despertá-la.

É importante ressaltar que significativa parte da população sequer imagina ser portadora da faculdade magnética e, por conseqüência, desconhece as propriedades curativas do magnetismo humano; ao alcance daqueles que desejam praticá-lo. Sendo assim, o que Jesus apontou foi essa possibilidade do indivíduo, uma vez imbuído do sentimento de fraternidade e amor incondicional, exercitar a terapêutica magnética, utilizando-se da imposição das mãos.

Por outro lado, o daí de graça o que de graça recebestes, vem reafirmar a máxima cristã da Caridade, ou seja, a gratuidade dos benefícios concedidos, em seu nome, através da mediunidade curadora.  E quando ao magnetismo curador, Jesus apenas se referiu a algo que já se encontra ao alcance de todos aqueles que manifestam boa vontade e amor ao próximo. Como já vimos, são potencialidades que já possuímos; e que aguardam, apenas, o momento do despertar; através do estudo e da prática; em um compromisso único de doação e amor ao próximo.

O estudo teórico, aliado à prática, potencializa o passista no que tange ao conhecimento do magnetismo e seus efeitos; permitindo um melhor direcionamento dessa energia; e contribuindo para o aperfeiçoamento da terapia magnética.

PASSE MAGNÉTICO:

Entende-se por passe magnético uma modalidade de auxílio e socorro aos que sofrem de moléstias do Corpo e do Espírito; através da doação voluntária de fluídos salutares e curativos; objetivando a cura, a harmonização e o reequilíbrio do indivíduo.

O passe atua, diretamente, no Perispírito do receptor; agindo de três formas distintas:

Revitalizador Energético: Repõe as energias perdidas
Limpeza: Dispersa os fluídos negativos contraídos e acumulados
Equilíbrio: Auxilia na cura de enfermidades, a partir do reequilíbrio do Perispírito.

FUNDAMENTOS E OBJETIVOS:

Não é de hoje que o magnetismo – e isso inclui a prática do Passe – vem sendo utilizado com a finalidade terapêutica de vencer doenças de toda ordem. No entanto, para que a técnica apresente efeitos significativos, é preciso atender a alguns princípios fundamentais:

Pensamento e Vontade: “Existindo no homem a vontade em diferentes graus de desenvolvimento, em todas as épocas, sempre serviu para curar quanto para aliviar.” (Allan Kardec. Revista Espírita, Janeiro de 1864.)

Pensamento e Vontade caminham juntos na técnica do Passe Magnético. A transmissão fluídica, portanto, não obedece apenas ao gesto mecânico de impor as mãos sobre o receptor. É preciso algo muito mais profundo, em essência. A operação é de natureza mental, com repercussão nos campos astral, etérico e físico. Isso leva a concluir que o intimo querer do magnetizador é fator primordial no sucesso ou infortúnio da técnica.

Por outro lado, a ação do magnetismo no organismo humano é tão dinâmica quanto profunda; e pode ser comparada à ação de um agente químico capaz de alterar a intimidade da célula. Sob ação magnética, as moléculas orgânicas “não-saudáveis” passam a ser substituídas por moléculas vibratoriamente saudáveis; a tal ponto de, gradativamente, restabelecer a saúde.

Prece e Ação dos Espíritos: “A prece, que é um pensamento, quando fervorosa, ardente, feita com fé, produz o efeito da magnetização, não só chamando o concurso dos bons Espíritos, mas dirigindo ao doente uma corrente fluídica saudável.” (Allan Kardec. Revista Espírita, Setembro de 1865.)

De acordo com Geraldo Serrano, a prece faz com que consigamos tudo: curemos a nós mesmos; resistamos às maiores tentações; ultrapassemos os maiores perigos;  e que encontremos Deus em qualquer lugar.

Em “Mecanismos da Mediunidade”, André Luiz orienta que “(...) em toda situação e em qualquer tempo, cabe ao médium passista, buscar na prece o fio de ligação com os planos mais elevados da Vida; porquanto, através da oração, contará com a presença sutil dos instrutores que atendem aos misteres da Providência Divina; a lhe utilizarem os recursos para a extensão incessante do Eterno Bem.”

Da mesma forma, cabe ao receptor manter o pensamento elevado, buscando entrar em sintonia com o Plano Maior, colaborando na transfusão energética. Há de se notar, no entanto, que nem sempre as vibrações conseguem penetrar no organismo; por conta de alguns aspectos que André Luiz esclarece: “Alinhando apontamentos, começamos a reparar que alguns enfermos não alcançavam a mais leve melhoria. As irradiações magnéticas não lhes penetravam o veículo orgânico. Registrando o fenômeno, a pergunta de Hilário não se fez esperar.
- Por que ?
–Falta-lhes o estado de confiança – esclareceu o orientador.
– Será, então, indispensável a fé para que registrem o socorro de que necessitam?
– Ah! sim. Em fotografia precisamos de chapa impressionável para deter a imagem, tanto quanto em eletricidade carecemos do fio sensível para a transmissão da luz. No terreno das vantagens espirituais, é imprescindível que o candidato apresente uma certa “tensão favorável”. Essa tensão decorre da fé. Certo, não nos reportamos ao fanatismo religioso ou à cegueira da ignorância, mas sim à atitude de segurança íntima, com reverência e submissão, diante das Leis Divinas, em cuja sabedoria e amor procuramos arrimo. Sem recolhimento e respeito na receptividade, não conseguimos fixar os recursos imponderáveis que funcionam em nosso favor, porque o escárnio e a dureza de coração podem ser comparados a espessas camadas de gelo sobre o templo da alma. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17.)

PASSE MAGNÉTICO LONGITUDINAL:

Existem vários tipos de Passe e qualquer um deles funciona, quando praticado dentro dos princípios de doação e amor incondicional; em ambiente impregnado de Paz, Luz e Harmonia.

Dentro do nosso trabalho, utilizamos o PASSE MAGNÉTICO LONGITUDINAL, ou seja, aquele aplicado ao longo do corpo, de cima para baixo; A base fundamental dessa aplicação é a formação de uma corrente fluídica que, veiculada pelas mãos do passista, atuam em todo o campo vibratório do receptor.

O passe longitudinal movimenta os fluídos e os distribui; e quando ultrapassam as extremidades, os descarregam. É basicamente no movimento que esse tipo de passe se diferencia do tradicional, comumente aplicados com as mãos fixas em apenas um ponto.
 

 

O PASSE LONGITUDINAL EM CINCO PASSOS:

Abertura dos Chacras, em movimento longitudinal.
Limpeza dos Chacras.
Energização dos Chacras, conforme giro de cada um.
Harmonização dos Chacras
Fechamento dos Chacras, sobre o Coronário

PRINCIPAIS CHACRAS:



CORONÁRIO: Parte superior central da cabeça.
FRONTAL: Terceiro Olho, localizado entre as sobrancelhas.
LARINGEO: Pescoço, altura da garganta.
CARDÍACO: Coração
ESPLÊNICO: Região abdominal, Baço
UMBILICAL: Abaixo do Umbigo.
BÁSICO: Base da coluna, órgãos genitais.

RESPONSABILIDADE E CONDUTA DO PASSISTA:

O passista deve tomar certas providências em relação à sua própria conduta, pois a mente influi, poderosamente, sobre todos os seus centros de forças, os quais canalizam as energias que os seus pensamentos, somados aos seus sentimentos, direcionam. É bom não esquecer que o passista é doador de fluidos aos que sofrem. A troca de fluidos entre as pessoas é lei de equilíbrio.

Todavia, é indispensável saber o que estamos recebendo e ofertando, e quais os valores que oferecemos e que nos são oferecidos. Não basta ter vontade - que é o primeiro passo para esse trabalho no bem -, é preciso compreender o que deve e como deve ser feito, para melhor fazer, mantendo a consciência harmoniosa e pacificada.

André Luiz ensina que, "assim como na medicina Terrena é necessária uma assepcia para realizar um trabalho, o médium passista também necessitará de vigilância no seu campo de ação, porquanto a sua higiene espiritual resultará o reflexo naqueles que se proponha socorrer." (Mecanismos da Mediunidade, Cap.XXII)

O passista é um sensitivo de energias circulantes afins, pelo que, no momento do passe, não pode alimentar sentimentos vis. É preciso entregar seu coração e sua inteligência à influência do amor, à sintonia com os bons Espíritos, conscientes de que, se doarmos Luz, ficaremos inundados de claridade; mas se oferecermos sombras, sofreremos suas conseqüências decorrentes.

HIGIENE PESSOAL: Duas razões básicas impõem cuidados quanto à higiene corporal do passista:

a) os desequilíbrios a que submetemos o corpo físico são refletidos no perispírito, contribuindo para uma má qualidade dos fluidos a serem transferidos;
b) os odores próprios da falta de higiene desarticulam a capacidade de concentração mental necessária ao receptor do passe.

VESTUÁRIO: Boa parcela dos encarnados ainda enfrenta problemas relacionados à área da sexualidade, pelo que o uso de determinadas roupas funciona como catalizador de pensamentos abusivos que distoam completamente da serenidade requerida para a câmara de passe, o que conduz à recomendação para observarmos a cautela quanto ao vestuário a ser utilizado no dia-a-dia.

ALIMENTAÇÃO: Pela questão 723 de "O Livro dos Espíritos", deduz-se que "permitido é ao homem alimentar-se de tudo o que lhe não prejudique a saúde". Neste capítulo, cada um deve observar-se detidamente, sabendo já que todo excesso é tão mais prejudicial ainda que a relativa escassez alimentar.

TABAGISMO:  Os resíduos do fumo no organismo desarmonizam o campo vibratório e lesionam o perispírito do passista e, por conseqüência, repercutem no corpo material. A responsabilidade do passista tem de levá-lo a reduzir ao máximo seu vício, se ainda não conseguir total abstinência, fazendo com que não fume ao menos três (3) a quatro (4) horas antes do trabalho no passe.

DROGAS: O usuário de qualquer tipo de tóxico não deve participar das tarefas de doação fluídica.

ATMOSFERA FLUÍDICA: A qualidade da atmosfera fluídica que envolve o passista é sempre elemento dos mais determinantes quanto aos resultados que se obtém através do passe. O passista deve, por isso, buscar permanentemente a melhoria de sua psicosfera, através de todos os meios ao seu alcance.
O estudo, o trabalho, o exercício da caridade, a vigilância e a prece são algumas das ferramentas ao seu dispor para alcançar esse objetivo.

SEXO: A vida Sexual a nível mental influencia o desempenho do passista, pois o pensamento atrai energias positivas ou negativas, conforme o que se pensa. A grosso modo, seria muito bom, principalmente, no dia da tarefa, manter a "casa mental" adequadamente limpa e harmonizada.

Nenhum artificialismo, porém, há de impor-se como regra de uso. Há circunstâncias especiais para atender, porém, desde que o sexo seja fundamentado no amor, no respeito e na responsabilidade pelos sentimentos e pela individualidade do parceiro, não pode haver qualquer incompatibilidade entre a sua prática e o exercício do passe.

AGITAÇÃO: Quando a pessoa abarca mais compromissos do que pode dar conta, deve se conscientizar de fazer o que lhe é mais importante, para fazer bem. A tarefa do passe exige presença assídua e dedicação. Normalmente é preferível não contar com um passista do que raramente contar com ele.

TRABALHO E REPOUSO: O trabalho diário do passista deve ser metodizado, sob pena de prejudicar a reserva dos bons fluidos. O repouso para dormir precisa ser no mínimo de seis (6) a sete (7) horas por noite, para que o organismo não se ressinta de fadigas não reparadas, levando em conta também que o excedente desse tempo pode ser considerado supérfluo e prejudicial.

IDADE: Durante o passe, há um acentuado desgaste energético do passista e, embora em um corpo saudável e equilibrado a recuperação seja rápida, é desaconselhável o trabalho do passe para pessoas muito jovens ou muito idosas. Não é possível estabelecer limites muito rígidos, já que cada organismo tem suas peculiaridades, mas como regra geral desaconselha-se a atividade para menores de dezoito (18) e maiores de setenta (70) anos.

MEDIUNIDADE OSTENSIVA: Desde que observados os períodos de descanso para reposições fluídicas, o médium que participa de reuniões mediúnicas pode dar passes. No entanto, como a tarefa do passe não exige qualquer tipo de mediunidade ostensiva, é sempre um gesto de amor dar preferência a tarefeiros que não apresentem os requisitos para a mediunidade.

OBSESSÃO: A condição de passista não isenta da possibilidade de desequilíbrios e muito menos das obsessões. Diante das primeiras evidências de uma situação dessas, é imperiosa a interrupção dos trabalhos de passe, ocasião em que o passista passa à condição de paciente, devendo submeter-se então ao tratamento re-equilibrante e desobsessivo. É grande a responsabilidade do passista, porque, se não evitar o exercício do passe, insistindo em executá-lo, poderá transferir para o paciente, aspectos do seu desequilíbrio.

QUANTIDADE E FREQUÊNCIA: Ao contrário do que muitos possam pensar, dar passe não gasta energia nem deixa o passista fraco. Admitir que passista precisa de passe, logo após aplicá-lo em outras pessoas, é admitir a formação de um círculo vicioso, onde sempre alguém acabará prejudicado em seu potencial energético. Quem irá energizar o último, logo depois dele atender o penúltimo? À bem da verdade, essa crença decorre do desconhecimento da técnica do passe; bem como de tudo o que acontece, no Mundo Invisível, no momento da prática.  Ao doar seus recursos, o organismo do passista se recupera por si só; contando também com o auxílio dos Técnicos Espirituais que, ali presentes, limpam e revitalizam os médiuns.  Em caso de indisposição física, aconselha-se ao passista que não se habilite para a atividade, naquele dia; pois não estará praticando um ato de caridade ao exceder à sua capacidade física. Isso pode até representar o oposto, à medida que o trabalhador esgotado deixará de proporcionar as energias restauradoras de que tanto necessitam aqueles que aportam em uma Casa Espírita.

OUTRAS ATIVIDADES:

Cabe ao médium passista colocar-se à disposição não apenas para a aplicação do passe; mas também colaborar com outras atividades, no momento da organização e preparação dos trabalhos. Citamos algumas: arrumar ou recolher as cadeiras; disponibilizar os copinhos e providenciar a água; organizar a fila para o passe, chamando as pessoas, conforme o número de passistas disponíveis; oferecer água fluidificada ao final de cada sessão. Todas essas atividades representam, sem sombra de dúvidas, um ato de doação; desde que realizados com AMOR. Sem ele, nada acontece ! 

Pesquisa e Elaboração: Kika 

APOMETRIA, PASSES E PRÁTICAS DE HARMONIZAÇÃO DA AURA:

Por Dalton Roque

Os que preferem o método clássico de doutrinação religiosa entronizado ao longo do século XX, nos centros espíritas e espiritualistas brasileiros, criticam a Apometria porque esta não “evangeliza” o espírito obsessor. Todavia, em complexas obsessões espirituais a tentativa de “evangelizar”, “sensibilizar” ou “conscientizar” o espírito obsessor não surte efeito. 

Evangelizar magos negros é tão eficaz quanto ensinar lições de fraternidade a um psicopata.

Seria “mais fraterno” deixar os pacientes com os chips trevosos e os magos negros e seus asseclas soltos, fazendo o que fazem?

Analogamente, seria mais fraterno nossos policiais não portarem armas de fogo, pois podem ferir os bandidos que nos assaltam e nos matam? A correlação é a mesma.
 
Talvez fosse mais fraterno abandonar a ortodoxia da pureza doutrinária, intransigente e radical. Talvez fosse mais fraterno não discriminar a Umbanda e suas entidades como “inferiores” ou “primitivas”. Talvez fosse mais fraterno abandonar o sentimento de superioridade teórica baseado nos conhecimentos espíritas e espiritualistas. Talvez fosse mais fraterno democratizar o acesso ao conhecimento espiritual além de distribuir comida.

Talvez fosse mais fraterno menos proselitismo religioso e mais esclarecimento espiritual. Melhor ensinar a pescar a dar peixe a vida inteira.
 
A Apometria é mais fraterna por ser mais eficaz. Atua no cerne da obsessão, com visão de conjunto. Sim, toda cura é uma autocura e depende da reforma íntima do paciente – mas isso é válido em qualquer situação. Não podemos ignorar técnicas avançadas em prol da “pureza doutrinária”. Associemos as boas técnicas à elevada ética e cosmoética, considerando as peculiaridades de cada contexto.
 
Acostumados ao método da doutrinação evangélica, teme-se a mudança. Porém, servir significa pensar em como melhor amparar a humanidade, ainda que tenhamos de sacrificar nossos condicionamentos e preconceitos.

O misterioso não está na Apometria, mas na falta de entendimento desse processo. O ser humano teme e repele o que não entende. A principal característica da Apometria radica na abrangência de sua assistência espiritual. A Apometria investiga o corpo astral do paciente, seu habitat (ambiente doméstico e/ou profissional), obsessores locais e não-locais (baseados em outros níveis do umbral). É muito mais poderosa que o passe e a doutrinação convencionais. Detecta e retira equipamentos extrafísicos mecânicos e eletrônicos (paratecnologia) do psicossoma (corpo astral) dos pacientes. Só não dá suporte psicológico, o qual nem o passe e nem o auxílio fraterno dão. Muitos casos só são resolvidos por meio de boa terapia e leituras que ensejem maior autoconhecimento e auto-enfrentamento.

Os passes não são meios suficientes nem instrumentos exclusivos para a retirada de chips extrafísicos dos pacientes.

Na retirada dos chips extrafísicos a Apometria é bastante eficaz, secundada por outros métodos, a depender do caso concreto, inclusive do paciente. Exemplo: em determinadas circunstâncias, remédios homeopáticos de alta potência destroem ou descolam equipamentos extrafísicos aderidos à aura ou ao psicossoma do paciente.

As práticas bioenergéticas (exercícios efetuados com os chacras e potencializados com mantras), se efetuados com regularidade e disciplina, podem ser eficazes na retirada desses equipamentos extrafísicos.
Quem já efetua essas práticas, dificulta a inserção de quaisquer equipamentos astrais negativos em suas auras e psicossomas.

Há uma prática bioenergética chamada “MBE” (mobilização básica energética – bastante eficiente na destruição de implantes de paratecnologia negativa. Mas para nenhum caso existe regra, “receita de bolo”. Depende de suas brechas cármicas, de seus pensenes (pensamentos, sentimentos e energias), de suas intenções e da disciplina espiritual. A maioria da humanidade é imatura consciencialmente (crianças espirituais): não lê, não estuda, não faz práticas bioenergéticas, não investe na reforma íntima, ora com a boca e só pede sem agradecer. Se faz um, não faz o outro e vai vivendo. Há os que acreditam em tudo que vem da New Age e há os que duvidam de tudo. “Os extremos se tocam.” (Hermes Trimegisto).

Embora a maioria se regozije da inércia e da ignorância conscienciais, nada pára nem desacelera uma minoria de seres lúcidos e operosos, que, contra a maré das futilidades sociais, do ceticismo dogmático, da fé irracional, da ciência sem consciência e dos interesses econômicos dos impérios teológicos, faz o seu trabalho com dignidade, mantendo elevada a sintonia espiritual, ombro a ombro com seus mentores extrafísicos e espíritos de luz.
É mais cômodo negar do que entender. 

A Apometria veio para ficar.